Confira os principais tipos de pulverizadores do mercado
Escrito por lmc
Pulverizar defensivos agrícolas é uma das principais maneiras de realizar o controle de pragas e doenças. Para esse fim, existem vários tipos de pulverizadores que podem ser empregados. A técnica também é utilizada para a aplicação de nutrientes via foliar (pulverização das folhas).
De todo modo, os diversos tipos de pulverizadores agrícolas representam avanços da tecnologia. Além de se adequarem ao perfil do produtor, isto é, sua lavoura e a extensão da área cultivada, apresentam aprimoramentos que aumentam a precisão e a eficiência do trabalho.
Mas, afinal, qual é a importância dos pulverizadores e quais são os tipos de pulverizadores utilizados no segmento agrícola. Neste artigo, ajudamos você a conhecer mais sobre o assunto. Confira!
Qual a importância do pulverizador agrícola?
O pulverizador agrícola permite uma distribuição uniforme e em quantidade adequada de nutrientes, agroquímicos e fertilizantes usados na lavoura. Desta forma, além de trazer mais qualidade para o trabalho desenvolvido pelos produtores rurais, os pulverizadores auxiliam no combate a pragas, insetos, doenças e ameaças que podem causar danos às plantações.
Como funcionam os pulverizadores?
Cada pulverizador tem características e indicações de uso específicas. O pulverizador manual, por exemplo, é usado em estufas, sementeiros e viveiros e é indicado para aplicações localizadas. Por outro lado, o pulverizador acoplado é um item mais robusto e que funciona junto ao trator (onde é acoplado).
Apesar de cada um possuir as suas particularidades atreladas às suas características, os pulverizadores funcionam por meio do chamado “sistema de pulverização”.
Nesse sistema, é escolhido um produto que é submetido a uma pressão. Assim, quando ativado o gatilho, ele passa em alta velocidade por um duto e se mistura com o ar, entrando em contato com a cultura que será “tratada”.
Quais são os principais tipos de pulverizadores?
Selecionamos 5 tipos de pulverizadores amplamente utilizados no segmento agrícola. Além de conhecer mais sobre suas características, explicamos como e onde cada um deles são utilizados. Confira!
1. Pulverizador manual
Os pulverizadores manuais são os menores disponíveis no mercado. Podem ter um reservatório de apenas 1,0 litro (utilizados em sementeiras, estufas e viveiros para aplicações localizadas) até reservatórios com 20 litros ou mais.
Em razão do tamanho, sua utilização pode ser manual propriamente, a tiracolo ou costal. De modo geral, para uso no campo nas linhas da lavoura, o pulverizador costal de 20 litros é o mais utilizado.
Sua utilização é mais comum pelos pequenos agricultores, em função da menor área cultivada. Nesse segmento, constituem um equipamento indispensável para a melhor condução e proteção da lavoura. Além de portátil, muita tecnologia está envolvida.
Ele pode se conectar com o smartphone, aliando as informações importantes na gestão da pulverização.
2. Pulverizador acoplado
Esses pulverizadores vão acoplados ao trator, no sistema hidráulico de engate de três pontos. Geralmente, têm capacidade de 200 a 800 litros de calda.
De modo geral, são pulverizadores que apresentam uma barra articulável para transporte, que é estendida na operação. Nessa barra, estão colocados em paralelo e de modo espaçado os bicos pulverizadores adequados ao objetivo da pulverização.
Considerando a extensão da barra associada à capacidade do reservatório, esses pulverizadores podem cobrir grandes áreas cultivadas. Desse modo, são recomendados para o produtor que já tem uma extensão cultivada razoável.
A utilização do pulverizador acoplado de barra é comumente realizada nas culturas anuais. Assim, milho, soja, feijão, batata e na olericultura (produção de verduras e legumes em geral), entre outras culturas utilizam costumeiramente o equipamento.
3. Pulverizador de arrasto
De maneira geral, os pulverizadores de arrasto apresentam tanques com maior capacidade, da ordem de 500 a 4 mil litros. Esse tipo vai conectado à barra de tração do trator — por isso a expressão “de arrasto”.
- Pulverizadores de barra são capazes de alcançar rendimentos muito favoráveis, como resultado do tamanho das barras (faixa de aplicação).
- Turbopulverizadores são caracterizados pela presença de um potente ventilador. Têm o mesmo esquema de geração de gotas do pulverizador de barra, mas com a dispersão das gotas por ventilação forçada. Estes pulverizadores vão acoplados ao trator.
4. Pulverizador automotriz
Os pulverizadores automotrizes ou autopropelidos já apresentam um conjunto de tecnologia afinada com a agricultura de precisão. Além disso, são máquinas projetadas para realizar o trabalho em grandes áreas, dispondo de tanque de 2 a 4 500 litros e operando centenas de hectares por dia.
Contam com barras de pulverização de diversos tamanhos, como de 28 m a 42 m.
A chamada “eletrônica embarcada” (equipamentos e sistemas eletrônicos disponíveis na máquina agrícola) faz muita diferença operacional. Assim, diversos sensores, computador de bordo, GPS e softwares especializados permitem uma infinidade de controles e ajustes.
5. Pulverização aérea
A pulverização aérea pode ser realizada com o uso de drones, helicópteros e aviões agrícolas, cada um com suas especificidades. Assim, podem ser consideradas as seguintes particularidades:
- drones — para aplicações de precisão, em áreas específicas de difícil acesso;
- helicópteros — alternativa aos aviões pela menor velocidade e maior proximidade da cultura;
- aviões — sua rapidez operacional o faz o mais indicado para grandes áreas de cultivo.
Como escolher o melhor pulverizador para sua lavoura?
Essencialmente, para a escolha do melhor tipo de pulverizador devem ser levados em conta o tipo de cultura a ser trabalhado e a extensão da área cultivada. A partir daí, um terceiro parâmetro é introduzido: a qualidade do próprio equipamento.
Tipo de cultura
De maneira geral, as culturas anuais que apresentam menor desenvolvimento pode ser trabalhadas com os equipamentos que utilizam barra de pulverização. Sua operação é facilitada, pois essas culturas não ocupam espaço além da linha em que estão plantadas.
Tamanho da área
O tamanho da área pode ser um fator determinante na escolha do pulverizador. Neste sentido:
- áreas pequenas é indicado o uso de pulverizadores costais;
- áreas extensas é indicado o uso de pulverizadores de barra;
- áreas com extensão significativa é indicado o uso de pulverizadores automotrizes.
Qualidade do equipamento
Pulverizadores são equipamentos que não podem se dar ao luxo de não operar quando forem necessários. Assim, considere um equipamento produzido por uma empresa experiente, idônea e já consolidada no mercado como a LMC Pulverizadores.
Além disso, não se pode correr o risco de encontrar dificuldades em assistência técnica, peças de reposição e orientação operacional. Assim, leve em conta a tecnologia embarcada, mas com segurança para o suporte necessário.
Desse modo, conhecendo os principais tipos de pulverizadores, assim como as possibilidades e características de cada equipamento, fica mais fácil e mais seguro buscar o que melhor atenda às necessidades da sua lavoura.
O Bicho Mineiro do Cafeeiro (BMC) (Leucoptera coffeella) é considerado a principal praga do Cafeeiro. Os danos causados pelo inseto diminuem a produção e reduzem a longevidade dos cafezais, impactando os produtores economicamente.
A praga ataca o cafezal durante sua fase lagarta. Após eclodirem dos ovos depositados pela mariposa de L. coffeella na face superior das folhas do café, as lagartas passam diretamente para o interior das folhas e ali se alimentam do tecido das duas faces da folha.
Impactos do bicho mineiro no café
De Acordo Com A Embrapa, as perdas devido ao ataque do bicho mineiro no café podem chegar em até 70%, dependendo do nível de infestação e das condições climáticas e ambientais.
O ataque do bicho mineiro diminui a taxa fotossintética da folha e provoca a queda das folhas atacadas. A desfolha das plantas atacadas ocorre de cima para baixo na planta.
Quando o bicho mineiro causa a desfolha precoce das plantas, ocorre uma redução na formação de botões florais e pegamento da florada. A consequência direta deste dano é a redução de produtividade do cafeeiro no ano seguinte.
Condições favoráveis ao ataque do bicho mineiro
As condições que favorecem a ocorrência de bicho mineiro são:
- regiões quentes e secas ou períodos de estiagem durante o ano;
- lavouras novas com maior espaçamento favorecendo a insolação da lavoura e a maior circulação de vento;
- uso intenso de inseticidas cúpricos;
- adubações excessivas com nitrogênio;
- faces ensolaradas da lavoura, topos de morro mais seco e áreas com maior presença de poeira;
- ausência de matas próximas à lavoura, dentre outros fatores.
O ataque de bicho mineiro ocorre entre os meses de dezembro e maio. A pressão do inseto no cafeeiro é maior entre janeiro e março.
Manejo do bicho mineiro no café
O manejo do bicho mineiro pode ser realizado através da utilização do controle cultural, controle genético, controle biológico e controle químico. A utilização de mais de uma metodologia de controle aumenta a eficiência de combate e diminui os danos à lavoura.
Veja quais são as principais estratégias de manejo para o bicho mineiro do cafeeiro!
Espaçamento entre plantas
A escolha do espaçamento no momento do plantio é fundamental no combate ao bicho mineiro. Plantios mais adensados diminuem a infestação da praga.
Escolha de variedade
Escolha de variedade
Manejo nutricional do cafezal
De acordo com Estudo Desenvolvido Por Sabino E Colaboradores (2018), as plantas de café adubadas com adubos organominerais apresentam redução de até 50% no ataque de bicho mineiro quando comparadas com plantas adubadas com sulfato de amônio. Segundo os pesquisadores, a redução do ataque está relacionada com a quantidade de aminoácidos livres e açúcares no sistema metabólico das plantas de café.
A adubação correta de potássio também pode ajudar a reduzir danos da praga. A deficiência de potássio nas folhas diminui a lignificação das folhas e aumenta o ataque do bicho mineiro.
Controle químico
O Controle Químico Do Bicho Mineiro pode ser realizado com inseticidas dos seguintes grupos químicos: piretroide, carbamato, diamida, espinosinas, neonicotinóide, organofosforado e fisiológicos.
Estudos realizados por Diez-Rodriguez E Colaboradores (2006) e Souza E Colaboradores (2006) demonstraram a eficácia de inseticidas no controle de bicho mineiro mesmo 170 dias após a aplicação dos produtos.
Um Ponto De Atenção Para O Cafeicultor É A Rotação De Inseticidas. A rotação de mecanismos de ação inseticidas tem como objetivo evitar a seleção de insetos resistentes.
O Cafeicultor deve iniciar as Aplicações De Inseticida quando o monitoramento identificar 20% de folhas com minas ativas (perfurações com lagartas). Em cafezais novos, a primeira aplicação deve ser realizada a partir da ocorrência das primeiras minas.
Gotejamento ou esguicho
- Iniciar a aplicação no solo a partir da fase de chumbinho e expansão dos frutos, no período de maior umidade do solo, de outubro a fevereiro.
- Utilizar um volume de calda em torno de 50 mL/planta em esguicho e, no caso de gotejamento, a vazão será aquela proporcionada pelo gotejador.
- Em caso de reincidência do bicho-mineiro após o término do efeito residual, aplicar via foliar.
- Realizar no máximo 1 aplicação em esguicho ou via gotejamento por ciclo da cultura.
Pulverização foliar
- Realizar as primeiras aplicações foliares entre as fases de expansão dos frutos até maturação dos frutos (grãos cereja).
- Respeitar intervalo mínimo de 15 dias entre cada aplicação.
- Monitorar Níveis De Infestação Da Praga – pulverizar ao identificar, no máximo, 3% de folhas atacadas com larvas vivas do bicho-mineiro.
- Não aplicar durante o período de floração.
- Realizar, no máximo, 3 aplicações por ciclo da cultura.
Acompanhe as principais estatísticas da agricultura mundial!
Escrito por lmcO agronegócio está em pleno movimento. Afinal, esse é o setor da economia que alimenta o mundo. Por isso, é essencial que o produtor rural esteja por dentro de o que acontece na agricultura mundial.
Esse conhecimento de mercado é fundamental para se manter competitivo no mercado e guiar seus investimentos. Por isso, leia nosso artigo e fique atualizado com as principais estatísticas da agricultura mundial!
Acompanhe as culturas mais produzidas no mercado mundial
Os quatro principais cereais produzidos no mundo representam cerca de 91% de toda a safra. O ranking da safra 2017/18 ficou da seguinte forma:
milho: 36,3%;
trigo: 26,3%;
arroz: 16,9%;
soja: 12,2%.
No entanto, quando ampliamos a produção para alimentos de uma forma geral, incluindo também produtos da pecuária, a tabela do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgada pela Foodnews, põe a cana-de-açúcar em primeiro lugar em termos de peso total:
cana-de-açúcar: 24%;
milho: 12,87%;
arroz: 9,33%;
trigo: 8,99%;
leite de vaca: 8,04%;
batata: 4,73%.
Conheça os principais países líderes em produção agrícola.
Os países líderes na produção agrícola mundial podem ser definidos com base no volume de alimentos ou no valor comercial deles — esses dois aspectos precisam ser avaliados.
Estados Unidos
Os americanos são os maiores exportadores agrícolas do mundo. Somente em 2018, a produção exportada somou U$ 139,5 bilhões. As culturas mais comuns por lá são o milho e a soja, e são os itens que mais saem para o exterior. Os cinco principais produtos dos EUA são:
1.soja;
2.milho;
3.frutos secos;
4.carne bovina;
5.algodão.
Os principais mercados exportadores são:
1.Canadá;
2.México;
3.União Europeia;
4.Japão;
5.China
6.Coreia do Sul.
Brasil
O Brasil é o terceiro maior exportador de alimentos do mundo. Tem safras recordes e está na mira para ser o maior produtor nos próximos anos. Segundo previsões do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a produção deve passar de 232,6 milhões de toneladas da safra 2017/18 para 302 milhões até 2027/28, representando um aumento de 69 milhões de toneladas (crescimento de 2,5% ao ano).
Atualmente, a área brasileira para a produção de grãos é de 63 milhões de hectares na safra 2018/19, e deve se expandir para 71 milhões até a safra 2027/28. Esse crescimento se baseia no aumento de 70% da produção de grãos no país nos últimos dez anos.
China
A China se destaca no cenário agrícola mundial não só como uma das maiores produtoras, mas também como uma das grandes consumidoras — é hoje a maior importadora de alimentos. Sem dúvida sua grande extensão territorial e população numerosa justificam isso.
Em 2017, a produção agrícola da China superou 5,8 trilhões de yuans (cerca de U$ 865 bilhões). Segundo dados da FAO, em termos de valor de exportação, a China está em 4º lugar, com 4,2% do marketshare. As outras posições ficam para a União Europeia, os Estados Unidos e Brasil, com 41,1%, 11% e 5,7% respectivamente.
Defensivos agrícolas: entenda os diferentes tipos, dicas de aplicação e segurança no uso destes produtos tão importantes na produção de alimentos
Escrito por lmc
São defensivos agrícolas os produtos utilizados nos setores de produção, para o controle de seres vivos prejudiciais à lavoura e aos ambientes urbanos.
Tanto os produtos sintéticos químicos (como fungicidas, herbicidas, inseticidas, acaricidas, nematicidas e bactericidas), quanto aqueles de os defensivos agrícolas biológicos são classificados defensivos.
Esses produtos têm a capacidade de controlar os organismos nocivos aos cultivos, paralisando o crescimento e/ou reprodução.
O que são defensivos agrícolas?
Defensivos agrícolas são produtos químicos, físicos ou biológicos destinados à proteção de culturas agrícolas e dos seres humanos, controlando seres vivos considerados nocivos. Eles podem ser chamados de agrotóxicos, produtos fitossanitários, pesticidas, praguicidas, etc.
Vale lembrar que não existe diferença entre agrotóxico e defensivo agrícola. Os dois termos significam a mesma coisa: produto que têm a função de “defender” as lavouras do ataque seres vivos considerados prejudiciais.
Para que isso ocorra, os defensivos devem ser utilizados seguindo as boas práticas agronômicas, bem como as recomendações técnicas específicas.
Além disso, a sua utilização deve ser realizada de forma sustentável. Isso é possível ao aliar outros métodos de controle disponíveis, de forma integrada.
O MID (Manejo Integrado de Doenças) e o MIP (Manejo Integrado de Pragas) são indispensáveis para prolongar a vida útil dos defensivos agrícolas.
O uso incorreto pode causar resistência dos organismos ao defensivo agrícola. A perda da eficiência de uma molécula causa danos econômicos aos agricultores e à agricultura de forma geral. Algumas práticas que podem causar resistência são:
- ausência da rotação de ingredientes ativos;
- planejamento inadequado com identificação incorreta do organismo praga;
- aplicação e uso da dose incorreta do produto.
É importante lembrar da diferença entre fertilizantes e defensivos agrícolas. Fertilizantes são recomendados para adubação das culturas, e não são efetivos no controle de doenças.
Os defensivos, por sua vez, são eficientes no combate às pragas e doenças. Eles interferem em alguma fase do desenvolvimento ou reprodução desses seres nocivos.
Importância do uso de defensivos agrícolas
O Brasil é o 5º maior país em extensão territorial, com as mais diversas condições climáticas ao longo da sua área. Além disso, o país conta com uma produção de grãos expressiva, além de inúmeras outras culturas agrícolas.
Este cenário contribui para que as mais diversas doenças e pragas de plantas se estabeleçam nas culturas agrícolas. As temperaturas altas do país contribuem com isso, acelerando a reprodução da maior parte dos insetos/pragas.
Além disso, não há inverno rigoroso no Brasil. O frio ajuda a diminuir a população inicial das pragas no começo das safras.
É fato que as aplicações de defensivos devem acontecer somente quando necessário. O uso indiscriminado, desrespeitando a bula, a legislação brasileira e todas as normas de segurança é crime.
No entanto, o uso de defensivos agrícolas é uma ferramenta indispensável na agricultura brasileira e no planejamento agrícola da sua lavoura.
Aliado a isso, com a alta dos custos de produção, é cada vez mais importante que o planejamento do uso seja rigoroso, seguindo as boas práticas agronômicas. Cada aplicação desnecessária resulta em redução do retorno econômico do cultivo.
Além disso, os defensivos agrícolas otimizam o tempo de manejo de uma lavoura. Consequentemente, você gasta menos tempo e economiza com:
- horas trabalhadas com os tratoristas;
- com o combustível utilizado no maquinário;
- com diárias dos trabalhadores;
- reduz compra de muitos produtos;
- manutenção de equipamentos/implementos de um modo geral.
Como uma das etapas mais importantes da produção agrícola, a pulverização requer um grande investimento e, com isso, muitos cuidados para que os resultados sejam otimizados, como a economia de defensivos alinhada à qualidade na aplicação. Observar o horário da pulverização e saber aproveitar as melhores condições climáticas podem fazer uma grande diferença no resultado final.
Altas temperaturas, baixa umidade do ar, além de rajadas de vento. Isso são alguns dos motivos que levam os produtores a não fazerem muitas aplicações diurnas. Durante a noite, as condições se apresentam como a melhor opção. Durante o trabalho nesse turno, as gotas da pulverização possuem mais tempo para atuar na planta. Para aplicação dos herbicidas, por exemplo, o período noturno é uma boa opção, tendo menos evaporação, pois a ausência de luz permite que o herbicida atue em mais células do interior da folha.
Benefícios da aplicação noturna
- Temperatura mais amena;
- Umidade do ar mais alta;
- Gotas de pulverização agem por mais tempo;
- Menos perda por evaporação;
- Menos ventos;
- Melhor eficiência no controle de pragas.
Com essas vantagens, a possibilidade de as gotas atingirem o alvo biológico são, muitas vezes, maior. Para realizar a aplicação com sucesso é necessário que você compreenda as características físico-químicas dos produtos e seu mecanismo de ação, além de ter um bom conhecimento do meio ambiente da propriedade. Essa regra vale para fungicidas, herbicidas, inseticidas, reguladores de crescimento etc.
Devem ser observados a forma de absorção e de translocação, o metabolismo, e a sensibilidade do elemento de controle para uma boa eficiência biológica.